Ginástica do Cérebro cientificamente testada
Existem hoje cerca de 100 revisões de artigos de periódicos científicos que demonstram os benefícios dos exercícios para o cérebro da plataforma on-line BrainHQ®. Atualmente, 20 desses artigos abordam os benefícios em indicações clínicas (por exemplo, depressão, transtorno cognitivo leve, lesão cerebral, quimioterapia, esquizofrenia) enquanto mais de 50 artigos abordam os benefícios para pessoas passando pelo envelhecimento saudável. O presente artigo resume a evidência clínica em melhorias no envelhecimento saudável (adultos saudáveis). As citações aparecem entre colchetes e fazem ligação com os mais de 50 artigos de periódicos listados no final.
Tomado como um todo, os 50 artigos de periódicos que mensuram o impacto dessa tecnologia sobre o envelhecimento normal indicam que fazer estes exercícios não só proporciona resultados positivos mensuráveis, mas também melhora a trajetória geral do envelhecimento. Em resumo, os estudos mostram que estes exercícios melhoram as principais medidas padrão da função cognitiva (incluindo a velocidade e a precisão do processamento, atenção e memória) [citações 1,2,3,4,5,6,28,50], bem como várias medidas padrão de qualidade de vida (incluindo a independência funcional, sentimentos de controle, sintomas depressivos e qualidade de vida relacionada à saúde). [7,8,9,10,11,12,13,14,15, 51]
O impacto desses exercícios cerebrais sobre o envelhecimento parece ser tão amplo e de longo alcance, quanto o impacto do exercício físico, exceto que os efeitos requerem menos tempo, diminuem de forma mais lenta e afetam a esfera cognitiva mais profundamente.
Todos os estudos que estão sendo revistos são de exercícios que estão comercialmente disponíveis exclusivamente através da Posit Science, uma empresa inovadora e orientada por sua missão sediada em San Francisco, e pela NeuroForma® no Brasil e países de língua portuguesa. A Posit Science conta uma rede global de cientistas cognitivos em universidades para desenvolver e testar os exercícios computadorizados cientificamente projetados. Enquanto outras empresas vendem produtos de ginástica cerebral, poucos têm sido submetidas a qualquer teste clínico e, até à atual data, nenhum dos outros foram submetidos a estes estudos de revisão independentes.
Todos os estudos citados foram: (i) cegos, randomizados e controlados (o mesmo desenho do estudo utilizado em testes de drogas), (ii) tiveram resultados que foram estatisticamente significativos e (iii) foram publicados em periódicos de revisão. Exceto quando explicitamente indicado, todos os estudos envolveram apenas 10 horas de treinamento com exercícios Posit Science e foram conduzidos por pesquisadores independentes sem o apoio financeiro da Posit Science.
Ganhos Cognitivos
Velocidade de Processamento. Vários estudos [1,2,4,5,6,48,49,50,51] agora mostram que os exercícios melhoram a velocidade de processamento e precisão do cérebro. Os dois maiores estudos são o ACTIVE Study (estudo ativo) e o IMPACT Study (estudo de impacto). No ACTIVE Study, que usou 2.832 adultos saudáveis com idades acima de 65 anos (realizados em seis universidades e centros clínicos), aqueles que fizeram os exercícios de velocidade de processamento da Posit Science conseguiram aumentar em mais de 2 vezes a velocidade com que eles podiam processar informações visuais com precisão, em comparação tanto com o controle de nenhum contato e os outros dois braços experimentais (que foram submetidos à aulas de memória e de raciocínio por uma quantidade igual de tempo) [9]. Resultados semelhantes foram encontrados no IMPACT Study com 487 adultos saudáveis com idades acima de 65 anos (liderada por pesquisadores da Clínica Mayo e USC e com patrocínio da Posit Science). Os participantes que fizeram os exercícios por conta própria em casa por 40 horas, em média, demonstraram ter mais do que duplicada a velocidade com que eles podiam processar a informação auditiva, em comparação com pouca mudança no grupo de controle de nenhum contato e no braço de controle ativo (que fez o aprendizado baseado em computador) [1]. As melhorias foram generalizadas e cerca de 93% apresentaram dos ganhos de velocidade de processamento.
Memória e Atenção
No passado, exercícios de treinamento cognitivo eram usados (no máximo) apenas para ajudar as pessoas a melhorar numa tarefa que era treinada e têm sido criticados porque o treinamento não se generaliza. No IMPACT Study, melhorias generalizadas foram mostradas pela primeira vez (em qualquer programa de treinamento cognitivo), em atenção e memória (em ambas as baterias de teste primário e secundário). Estas melhorias, em média, foram de cerca de 0,25 desvio padrão, o que é clínica e estatisticamente significante. Em termos leigos, 0,25 de desvio-padrão é aproximandamente a quantidade de declínio que os adultos saudáveis com mais de 50 anos sofreram a cada década nesses testes padronizados. Isso fez com que os pesquisadores pudessem observar que os participantes obtiveram ganhos de cerca de 10 anos, em média – fazendo com que uma pessoa de 75 anos tivesse um desenpenho próximo ao que ela tinha aos 65 anos de idade ou uma pessoa de 85 anos com um desempenho de quando ela tinha 75 anos, etc [1]. Dois estudos menores e mais recentes (conduzidos por Posit Science) com 72 e 161 participantes produziram resultados semelhantes. [3, 28] Um estudo de 15 adultos saudáveis com idades acima de 60 anos (realizados em UCSF com o apoio da Posit Science) usou a tecnologia avançada de imagem EEG e mostrou aumento da atividade nas áreas do cérebro associadas com ganhos de memória de trabalho. [2] Em 2013, alguns dos pesquisadores por trás do ACTIVE Study publicaram resultados do estudo (para o IHAMS Study), que analisou 681 pacientes com idades acima de 50 anos, que confrontou os usuários de um exercício da Posit Science contra um grupo de controle fazendo palavras cruzadas. [50] Eles descobriram um ganho de 1,5 a 6,6 anos através de uma série de testes cognitivos padrão um ano após os participantes teram completado apenas 10 horas de exercícios para o cérebro, e nenhum ganho para o grupo de palavras cruzadas. Eles também descobriram os participantes mais jovens (50-64) se saíram tão bem quanto os participantes mais velhos (65 +), apesar de menos deficiências relacionadas com a idade no grupo mais jovem. Além disso, esses pesquisadores descobriram que pessoas que fazem o treinamento por conta própria em casa se saíram tão bem quanto aqueles em um ambiente supervisionado.
Cognição Cotidiana
Participantes do IMPACT Study também foram avaliados em relação à melhorias em função cognitiva cotidiana. Nesse estudo, os participantes fizeram uma auto-avaliação de suas habilidades em tarefas cognitivas do cotidiano (por exemplo, “Eu me lembro de nomes de pessoas que conheço”, “eu tenho dificuldade em entender uma conversa num restaurante barulhento”) em uma escala de Likert de cinco pontos. Aqueles que fizeram os exercícios apresentaram ganhos significativos em comparação com os braços de controle. [1] Os resultados em todas as medidas primárias do IMPACT Study (ou seja, velocidade de processamento, memória e atenção, e cognição cotidiana) fez com que os pesquisadores observassem que (i) as pessoas obtiveram melhoras naquilo em que treinaram, (ii) esses ganhos se generalizaram para melhorias na memória e atenção e (iii) pessoas relataram que notaram as mudanças em suas vidas diárias. Pesquisadores da Northwestern, em 2013, relataram melhorias significativas em medidas-chave de audição (fala no ruído, memória auditiva), bem como outras habilidades cognitivas, entre aqueles que usaram exercícios auditivos de Posit Science, e sem ganhos significativos no controle ativo, que se submeteram em aprendizagem computadorizada por uma quantidade igual de tempo. [48] Pesquisadores da Universidade do Alabama olharam para o envelhecimento prematuro do cérebro entre as pessoas que vivem com HIV e descobriram que a velocidade e a função cotidiana melhoraram significativamente entre aqueles com envelhecimento prematuro, assim como em estudos anteriores com adultos mais velhos. [49]
Ganhos Funcionais
Independência Funcional
Pesquisadores do ACTIVE Study acompanharam 2.832 participantes por dez anos para observar mudanças em independência funcional (como mensurada pela Instrumental Activities of Daily Living – Atividades Instrumentais de Vida Diária – ou IADLs, tais como capacidade de equilibrar um talão de cheques ou dirigir um carro) depois de apenas 10 horas de treinamento no início do estudo. Aqueles que fizeram os exercícios tiveram significativamente menos declínio da independência funcional do que o controle sem contato ao longo de um período de cinco anos, o que demonstra uma mudança na trajetória ao longo do período. [9] Um acompanhamento de 10 anos foi o primeiro a mostrar que os benefícios do treinamento cognitivo persistem a longo prazo. [51] Três outros estudos descobriram que os participantes que fizeram os exercícios melhorou em uma medida padrão (IADLs cronometrados), que prevê o desempenho futuro em IADLs. [7, 8, 49] Estes estudos também são notáveis porque o desempenho em medidas de independência funcional – IADLs – também é preditiva de desempenho futuro em Atividades da Vida Diária ou AVD, que é a medida utilizada para a admissão do lar de idosos e elegibilidade para requisição de seguro de cuidados de longo prazo.
Humor e Controle
Um estudo de 1.534 participantes apresentou que, em média, aqueles que fizeram os exercícios sentiram um maior controle sobre suas vidas e mais confiança em suas atividades cotidianas do que aqueles indivíduos no grupo de controle. [14] Essas diferenças persistiram ao longo de um período de cinco anos, mesmo que o treinamento foi apenas 10 horas do início do estudo. O ACTIVE Study (observando 1.606 participantes sem depressão no início do estudo) descobriram que aqueles que fizeram os exercícios eram 38% menos propensos à apresentarem sintomas depressivos clinicamente significativos no período de um ano após o treinamento. [13] Da mesma forma, acompanhando 1.516 indivíduos ao longo de um período de cinco anos, eles descobriram que aqueles que fizeram os exercícios eram 30% menos propensos a ter um agravamento clinicamente significativo de sintomas depressivos na data subsequente do teste (nos anos 2 e 5). [12]
Resultados de Saúde
O ACTIVE Study também utilizou uma medida padrão de Qualidade de Vida Relacionada à saúde – Health Related Quality of Life – ou HRQoL (por exemplo, o SF-36), o qual é utilizado na maioria dos estudos realizados pela Medicare ou o VA, a fim de determinar se a intervenção ajudou de forma considerável a saúde geral do paciente. Observando 1.804 participantes nos follow-ups (acompanhamentos) ao 2º e 5º anos, eles descobriram que 38% e 26%, respectivamente, apresentaram reduções no risco de declínio grave em HRQoL quando comparado com os outros braços. [10,11] Eles também descobriram que enquanto a auto percepção de saúde (através do SF-1) dos participantes em outros braços caiu a cada ano, a auto percepção de saúde das pessoas que fizeram os exercícios seguiu uma trajetória muito melhor – na verdade, melhorou por dois anos antes que começasse a declinar – e com uma significante melhora aos cinco anos. [15] Usando um modelo desenvolvido pelo DHS para a previsão de gastos do Medicare com base nos resultados do SF-36, os pesquisadores descobriram que aqueles que fizeram os exercícios, em média, teriam 3,3% (cerca de US $ 300 por paciente menos em níveis de despesa de hoje) do que os participantes dos outros braços. Eles também descobriram que a diferença entre o grupo persistiu cinco anos após o treinamento. [16]
Melhorias de Mobilidade
Além dos ganhos em cognição e os resultados de saúde citados acima, os pesquisadores também descobriram melhorias na mobilidade, que é um elemento chave para o envelhecimento saudável. [17,18,19,29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46,47] O ACTIVE Study acompanhou 908 participantes por cinco anos, com acesso aos seus registros de motoristas (DMV nos EUA) e descobriram que aqueles que fizeram os exercícios tiveram 48% menos acidentes nos quais “tinham culpa” do que nos outros braços. [47] Isso é com apenas 10 horas de treinamento no início do período de cinco anos. Isto confirmou estudos anteriores que indicavam que aqueles com fraco desempenho nas tarefas de treinamento (cerca de um terço dos adultos mais velhos) tinham o dobro de risco de acidente. [29,30,33,36,39,40,43] No SKILL (habilidade) Study, os pesquisadores separaram os motoristas em grupos de alto e baixo risco e treinaram metade dos motoristas de baixo risco. Os pesquisadores foram capazes de mostrar que eles poderiam fazer com que 9 de 10 motoristas de alto risco mudassem para o grupo de baixo risco, com apenas 10 horas de treinamento [18]. Eles também foram capazes de mostrar que os motoristas treinados mantiveram a sua forma de condução, medida pela distância, frequência e dificuldade de condições de condução. Isso significa que eles dirigiram mais e tiveram menos acidentes. Eles também apresentaram 40% menos chances de parar de dirigir, o que tem sido demonstrado como causa do aumento da morbidade. [19] Além disso, aqueles que treinaram melhoraram seu tempo de reação suficientemente para ganhar 6,7 metros (22 pés) de distância de frenagem à 88,51 km/h (55 mph). Em um estudo de segurança de condução em estrada, aqueles que fizeram os exercícios para o cérebro tinham 36% menos manobras perigosas do que o controle, o qual passou a mesma quantidade de tempo nos cursos tradicionais da educação para motoristas. [17] Aqueles que não se saíram bem na avaliação inicial apresentavam maior risco de acidentes nos cruzamentos e maior risco de dificuldade para andar e quedas. [44,45,46]
Como funciona
Estes resultados indicam que há algo de especial sobre os exercícios da plataforma BrainHQ. Há mais de 100 patentes emitidas com mais de 1.000 pedidos de patentes da tecnologia subjacente nestes exercícios. Neurocientistas de todo o mundo trouxeram suas melhores ideias para este trabalho e procuram fazer com que cada parte de cada exercício seja mais poderosa possível, então isso explica como eles funcionam de uma forma abrangente.
De maneira simples, no entanto, os exercícios são baseados em um punhado de idéias poderosas. Ao contrário de treinamentos cognitivos já observados, eles não tentam resolver um problema somente por praticá-lo – por exemplo, eles não melhoram a memória praticando memória. Ao invés disso, os exercícios começam treinando a função cognitiva elementar para primeiro melhorar a velocidade e a precisão das percepções sensoriais. Isto torna-se a base para a melhoria da atenção. Melhoria da atenção é o bloco de construção da memória de trabalho e memória de trabalho é o alicerce de praticamente tudo o resto – a memória imediata, memória de atraso, a memória episódica, função executiva, raciocínio, fala e linguagem, habilidades visuais-espaciais, etc. Nenhum outro programa ainda tomou esta abordagem completa de baixo para cima para treinamento cognitivo.
Além disso, nossos cientistas são especialistas em plasticidade cerebral, que é basicamente a capacidade do cérebro de se reorganizar e mudar. Cada exercício baseia-se em que esses especialistas aprenderam nos últimos anos sobre como conduzir mudanças no cérebro. O treinamento precisa ser focado em melhorar a velocidade para satisfazer os condições variáveis do mundo real; ele precisa intensa e progressivamente melhorar a precisão; ele precisa estar em constante e minuciosa adaptação (por exemplo, por milésimos de segundo) para o desempenho e capacidade de cada pessoa (baseada em algoritmos que são capazes de rever todos os resultados de exercícios anteriores); ele precisa ser projetado de modo a tarefa seja generalizada gradualmente para a experiência do mundo real; ele precisa ser envolvente de uma maneira que naturalmente estimule os neurotransmissores (substâncias químicas no cérebro que melhoram a atenção, aprendizagem e humor) e que façam com que você volte a fazer os exercícios novamente.
A quem vai ajudar?
A maioria dos estudos até agora têm centrado em pessoas com 60 ou mais de 65 anos de idade, apesar de que estudos recentes têm agora replicado estes resultados em pessoas com idades acima de 50 anos. Pesquisadores têm separado os dados por idade, sexo, etnia, escolaridade, nível socioeconômico e ponto de partida e descobriram que nenhuma dessas características estão altamente correlacionadas com os ganhos. O que correlacionou ao ganho é o quão profundamente o usuário avança para o conjunto de estímulos, o que é uma boa notícia, uma vez que sugere que são os estímulos certos. Isto significa que, embora os resultados individuais podem variar, todos acima de 50 anos de idade podem obter ganho a partir desses exercícios, e, em média, eles o obtêm.
Qual é o próximo passo?
A Posit Science e a NeuroForma Tecnologias mantém um esforço de pesquisa e desenvolvimento ativo, com novos exercícios e novos estudos. Atualmente, existem mais de 80 artigos de periódicos já publicados sobre os benefícios de nossos exercícios, outros 13 estudos estão completos e encaminhados para a publicação e cerca de 38 outros estudos estão em andamento. Estamos também aplicando essa tecnologia para uma série de distúrbios cognitivos (por exemplo, doenças psicóticas, lesões cerebrais, demência, etc). Você pode se inscrever para receber nossa newsletter em https://v3.neuroforma.com.br/cadastro-rapido/
Citações/Referências
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